quinta-feira, 28 de abril de 2022

Dia do Trabalhador

 O Dia do Trabalhador é celebrado anualmente a 1º de maio, sendo feriado em Portugal e em vários países da Europa. Não é um feriado mundial, embora seja cumprido em vários países do mundo, como no Brasil.

Origem e História do Dia do Trabalhador 1º de Maio em Portugal

A data remonta ao dia 1º de Maio de 1886, nos EUA, quando mais de 500 mil trabalhadores saíram às ruas de Chicago, numa manifestação pacífica, exigindo a redução da jornada de trabalho para oito horas.

Em consequência, a polícia tentou dispersar a manifestação, ferindo e matando dezenas de operários.

A 5 de maio de 1886 os operários regressaram às ruas e registaram-se novamente feridos, com manifestantes a serem presos. A opinião pública repudiou a ação da polícia e do Governo, assim como das entidades patronais.

Em 1889 o Congresso Operário Internacional, reunido em Paris, decretou o 1º de Maio como o Dia Internacional dos Trabalhadores.

Já em 1890, os trabalhadores americanos viram a jornada de trabalho diária ser reduzida para oito horas. Nos Estados Unidos o Dia do Trabalhador celebra-se na primeira segunda-feira de setembro.

1º de Maio em Portugal

Em Portugal, o 1º de Maio começou a ser festejado a partir de maio de 1974, após a Revolução do 25 de abril.

O Dia do Trabalhador é comemorado em todo o país. As manifestações, marchas, celebrações e comícios realizados nessa data tem como objetivo apresentar ao Governo, e às entidades patronais, quais as necessidades e os direitos dos trabalhadores.

A Revolução dos cravos (25 de abril para crianças - poema animado)

 

25 de abril - História 1º ciclo

 

A revolução de 25 de Abril de 1974

Clica Aqui para veres o filme.

Na madrugada de 25 Abril de 1974, forças militares ocuparam pontos estratégicos em Lisboa e derrubaram a ditadura do Estado Novo, implantada também por militares em 1926.

Às primeiras horas da manhã, militares de vários ramos, ocuparam pontos estratégicos na capital portuguesa, com o objetivo de derrubar o regime do Estado Novo. Os sinais de código para dar o arranque das operações – canções de Paulo de Carvalho e Zeca Afonso – foram transmitidos através da rádio nas horas anteriores.

A zona dos ministérios, órgãos de comunicação e outros locais considerados sensíveis foram subjugados pelos militares sublevados.

A reação do regime foi lenta e ineficaz. O presidente do Conselho de Ministros, Marcelo Caetano, refugiou-se no Quartel do Carmo, de onde saiu sob escolta militar do capitão Salgueiro Maia, em direção ao exílio. Nas horas seguintes foi criada a Junta de Salvação Nacional.